Lunda Tchokwe

Os Tchokwe / Chokwe desfrutam de uma admirável tradição de esculpir máscaras, esculturas e outras figuras. A sua arte inventiva e dinâmica, é representativa das várias facetas inerentes a sua vida comunitária, dos seus contos míticos e dos seus preceitos filosóficos. As suas peças de arte gozam de um papel predominante em rituais culturais, representando a vida e a morte, a passagem para a fase adulta, a celebração de uma colheita nova ou ainda o início da estação de caça. O nome Tshokwe apresenta algumas variantes (Tchokwe, Chokwe, Batshioko, Cokwe) e, entre os portugueses, ficaram conhecidos por Quiocos . "Nesta pagina podemos usar qualquer variante do nome Tshokwe (acima referido)"

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Tradutor/Translation

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Lunda Norte/Bairro Samacaca

Dinastia Samacaca

A dinastia dos Samacaca data de 1928, tendo como figura mais relevante o mais velho Txiwessela Samacaca. Nessa altura, o bairro estava localizado na zona do Camatundo, na circunscrição do Ritenda.
A população é proveniente da Mussumba do Mwatyanvua, fazendo parte do processo de emigração como resultado da desagregação do império Lunda-Tchokwe, no final do século XIX, tendo Samacaca ocupado as terras que actualmente habita.
Em 1968, com a reorganização dos bairros pelo poder colonial, o soba Samacaca foi transferido da zona de Camatundo para o actual local. Partilha o poder tradicional com 16 sobetas, da sua linhagem e está enquadrado na regedoria de Satchindongo.
Até aos dias de hoje já foram investidos mais três sobas, Muatxissengue Samacaca, em 1968, José Miranda Samacaca, em 1983, e actualmente Francisco Mutxingue Samacaca, investido em 2004.
O soba Francisco Mutxingue Samacaca revela que o segredo da liderança no seu bairro passa pela honestidade, seriedade e responsabilidade na solução dos diferentes problemas que é chamado a mediar na sua comunidade.
“Sempre que há um problema, eu ajudo a encontrar uma solução, mas não o faço sozinho, chamo os outros mais velhos do bairro, que têm sido muito prestativos. Acabamos por resolver os problemas sem magoar ninguém, sem sangue, nem ofensas”, disse.

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